Moradores do Bom Jardim reclamam de escorpiões e aranhas

Moradores do Bom Jardim reclamam de escorpiões e aranhas

Moradores próximas da Rua Agostino Petrini encaminharam reclamação ao jornal O Verdadeiro a respeito do surgimento de baratas, aranhas e escorpiões. De acordo com vizinhos, há uma residência com acúmulo de entulho e material reciclável, que propicia o surgimento de animais peçonhentos.

Em busca de solução, os moradores chegaram a procurar a Prefeitura e Vigilância Sanitária, sem o devido acolhimento da denúncia. “Nós fomos a Prefeitura e lá nos falaram que seria preciso abrir um protocolo, mas eu teria que me identificar. Porém, não queremos nos identificar por medo de represálias. Fomos na Vigilância Sanitária e nos foi dito que não tinha carro para ir até o local. A mulher (funcionária) estava assistindo novela e quase não nos deu atenção. Deixei os escorpiões que recolhi em um pote lá na Vigilância. Falei com um vereador, que orientou a fazer um boletim de ocorrência. Mas não queremos nos expor, pois eles (moradores da casa com entulho) já arrumaram confusão com a vizinhança. Então, as autoridades não fazem nada. Enquanto isso a minha filha não pode nem brincar no quintal”, conta um morador vizinho.

De acordo com outro morador, a situação se arrasta há 4 anos. “Antes era pior, não dava nem para enxergar a casa. Se vir alguma autoridade aqui, eles não enfrentam. Aí eles falam que vão limpar e depois que vai embora (as autoridades), eles não limpam e jogam mais lixo ainda.”
Só em janeiro, em uma das casas vizinhas foram encontrados cinco escorpiões grandes, além de vários pequenos, e cerca de dez aranhas armadeiras grandes.

“Não queremos prejudicar ninguém, apenas queremos ter tranquilidade para ficar em casa sem a preocupação de aparecer escorpiões e aranhas que podem machucar nossas crianças”, completou uma moradora.

Questionada, a Prefeitura informou que o Departamento de Meio Ambiente não recebeu nenhuma notificação sobre o assunto. “O acúmulo de resíduos em residências é uma questão de saúde pública, cabendo a intervenção da Vigilância Sanitária e Epidemiológica”, diz a nota sem informar se será feita uma vistoria no local.

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