Muro do cemitério cai após chuvas de janeiro

Muro do cemitério cai após chuvas de janeiro

O Cemitério Municipal de Rio das Pedras segue sofrendo com a falta de atenção do poder público. Após ter o ossário superlotado e com ossos empilhados, furto de peças de bronze e outros metais, nesta semana o muro de divisa com a antiga Garagem Municipal caiu após as chuvas do último final de semana.
Os tijolos caíram sobre as caixas d’água do lavador da garagem, deixando a água limpa e parada exposta, podendo tornar o local criadouro do mosquito da dengue. Os tijolos seguem espalhados.

Na parte do cemitério, a calçada e terra junto aos túmulos estão cedendo para o lado da garagem. Com isso, até mesmo os caixões podem ser levados em caso de novas chuvas fortes. A cruz de concreto de um dos jazigos foi quebrada ao meio com a queda do muro.

Questionada, a Prefeitura informou que faria a avaliação dos danos da queda do muro para que se comece a reconstrução.
Em 2021, o muro da entrada do cemitério caiu, também em virtude de fortes chuvas. A reconstrução ocorreu quase um ano após a queda, próximo ao dia de finados, quando o local recebe grande número de visitantes.

A iminente queda do muro foi alvo de discussões, inclusive na Câmara Municipal. Em uma das sessões ordinárias, o vereador Zé do Paulo alertou para o risco do muro cair. Na ocasião, disse que parte do muro próximo a esquina da Rua Moraes Barros com a Avenida Adhemar de Barros estava torto. O trecho do muro que caiu nesta semana fica no lado oposto do cemitério.

Outras situações
– O ossário com sacos empilhados em um pequeno quarto já foi alvo de matérias no Jornal O Verdadeiro. A Administração Municipal se comprometeu a construir um novo e amplo espaço até novembro de 2022. Contudo, 22 meses depois da primeira reportagem sobre o assunto, nada foi feito até o momento.
– O furto de itens metálicos no cemitério tem sido constante. Há anos que peças em bronze e outros materiais são furtados. São molduras de fotos, placas de identificação, esculturas, ornamentos e vasos, além de puxadores foram levados. O acesso por meliantes é facilitado pelo muro baixo e falta de câmeras de monitoramento.
– O cemitério passou três anos sem passar por dedetização. De acordo com empresas especializadas do setor, a orientação é para que o trabalho seja feito a cada seis meses. Isso porque o cemitério é local propício para a proliferação de baratas, escorpiões e mosquitos transmissores da dengue. Passado esse longo período, a Secretaria da Saúde realizou dedetização no final de 2023.
– Sem produtos adequados para a eliminação de mato, que cresce por entre as frestas das calçadas e pedras portuguesas do calçamento, a retirada da vegetação é feita manualmente por funcionários que atuam no cemitério municipal.

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