Câmara volta a rejeitar requerimentos de Vanessa Botam e Max Prestes

Câmara volta a rejeitar requerimentos de Vanessa Botam e Max Prestes

A maioria dos vereadores voltou a rejeitar requerimentos de informações elaborados por parlamentares. Na sessão ordinária desta semana, duas proposituras foram negadas pelo mesmo placar: 5 a 3. Votam contra os requerimentos aos vereadores Edison Marconato, Professor Geraldo, Joaquim Afonso, Nivaldo do Depósito e Zé do Paulo. Os favoráveis foram Nabuco, Max Prestes e Vanessa Botam.

Ambos questionam procedimentos da Saúde. Vanessa Botam perguntou quais serviços municipais são terceirizados, quantos destes profissionais atuam na Saúde e quais locais de trabalho.

“Um dos papéis dos vereadores é de zelar pelo bom funcionamento do serviço público prestado pela Administração Municipal e que, para isso, é preciso buscar informações a respeito da forma com que o trabalho é desempenhado”, justificou a vereadora.

Já Max Prestes questionou sobre a possibilidade da reforma do Centro Médico de Especialidades, se há orçamento previsto para melhorias inclusive prevendo a ampliação do número de salas que possibilitem mais atendimentos médicos. Além disso, solicitou a convocação do secretário Joaldo Gonçalves para prestar esclarecimentos sobre os questionamentos.

“A unidade está com suas dependências em estado de desgaste (marcas de goteiras, infiltrações entre outros problemas), necessitando urgentemente
de uma ampla reforma, para o melhor atendimento aos pacientes que buscam o local”, explicou o parlamentar.

Durante a discussão dos requerimentos, os vereadores da base de governo afirmaram que haverá troca no comando da secretaria para justificar a negativa. “Estou sabendo que será trocado o secretário da Saúde. Então, não adianta cobrar o que está aí, que já está saindo. Eu acho que o Max foi feliz e tranquilo de falar que o nosso secretário não faz nada e não faz mesmo. O povo está cobrando, o prefeito está tomando uma posição e trocando. Estava faltando insulina, faltando fraldas, faltando tudo, tendo R$ 7 milhões em caixa e o secretário não se mexia”, disse Joaquim Afonso.

Bé Cecote foi taxativo quanto a troca: “dia 30 é o último dia do secretário. Então vamos dar uma chance para o novo. Vamos cobrar o novo que entrar”.

Edison Marconato contou como foi o processo de troca. “Fizemos uma reunião com o prefeito há um tempo atrás cobrando um monte de explicações sobre o Centro Médico e foi dado um prazo para que, se não melhorasse, o prefeito iria trocar (o secretário). Então, será trocado. A partir do dia primeiro é um novo secretário da Saúde. Se não melhorar, vamos fazer os dois requerimentos novamente”, afirmou.

“Todos os dias chegam mensagem falando mal do atendimento da saúde e nós precisamos avaliar o que está acontecendo. É por parte do município que não está acontecendo? O contrato está sendo realizado pelas terceirizadas de acordo com o que a municipalidade aceitou? Existem esses contratos? É só isso que estou pedindo, é para sabermos a verdade. Mas, infelizmente foi rejeitado. Mais um rejeitado”, desabafou a vereadora Vanessa Botam.

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