Prefeito diz que cidade pode ficar sem água

Prefeito diz que cidade pode ficar sem água

O prefeito Marcos Buzeto fez um alerta quando ao aumento do consumo de água que tem ocorrido em Rio das Pedras. De acordo com o alcaide, o consumo diário antes da crise hídrica de 2021 era de 12 milhões de litros. Durante o racionamento, o consumo caiu pela metade. Contudo, nas últimas semanas, o gasto voltou a chegar nos 12 milhões de litros.

O alerta foi feito durante a cerimonia de formatura do CEI Bruna Maniassi Zeppelini. Para enfatizar a necessidade de economizar água, Buzeto mostrou fotos com o nível baixo de água, praticamente secas. De acordo com o prefeito, o índice de chuvas tem sido menor neste ano do que em anteriores.

“Pode chegar o dia em que não teremos esse bem precioso (água). Não estamos bem na questão de recursos hídricos. A água tem chegado nas casas, mas num futuro próximo poderemos comprometer o futuro de nossas crianças”, discursou Marcos Buzeto ao apelar: “Pelo amor de Deus, nos ajude”.

O prefeito mostrou ainda um vídeo feito por ele mesmo de uma pessoa lavando o carro após lavar a calçada. O chefe do executivo orientou para que as pessoas abordem quem estiver lavando calçadas e pedir para que parem de desperdiçar água.

Questionado, o Departamento de Comunicação da Prefeitura não informou se o prefeito seguiu a própria sugestão e falou com o morador que gastava água. Também não disse que o morador foi multado, de acordo com a legislação municipal vigente.

Multa por desperdício – Desde outubro de 2021 está em vigor a Lei Municipal que proíbe o uso irracional de água, bem como o desperdício de água tratada. O desperdício, pela legislação, é entendido como a prática de lavar calçadas com o uso contínuo de água utilizando mangueira, molhar ruas continuamente, manter torneiras, canos, conexões, válvulas, caixas d’água, reservatórios, tubos ou mangueiras eliminando água de forma continuada, lavar veículos automotores com o uso contínuo de água, utilizando-se de mangueira ininterruptamente sem o auxílio de um recipiente d’água – exceto para os casos de lava-jatos que poderão possuir sistema visando à redução do consumo de água ou a reutilização desta.

A lei determina que o infrator primeiro será advertido por escrito. Em caso de reincidência, a multa é de R$ 500, valor que será dobrado no caso de nova infração.

A fiscalização também pode ser feita por cidadãos – como o prefeito, por exemplo – poderão denunciar o desperdício por meio dos serviços de Ouvidoria do Poder Executivo, visando a apuração dos fatos denunciados, desde que devidamente comprovados.

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