A Polícia Civil de Rio das Pedras prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (14), um homem de 32 anos suspeito de tráfico de entorpecentes. A prisão aconteceu por volta das 11h30, após denúncia anônima indicando que um indivíduo usando camiseta polo listrada estaria vendendo drogas na região conhecida como “mata da Dona Rosina”.
De acordo com o delegado titular Mauro José Arthur, o suspeito é o mesmo indivíduo que havia sido preso no último dia 9 de outubro com 490 pedras de crack, mas que foi liberado em audiência de custódia no dia seguinte. “Menos de cinco dias após obter liberdade provisória, ele já estava novamente traficando no mesmo local”, destacou a Polícia Civil.
Ação dos investigadores

Durante a busca pessoal, os policiais encontraram:
- 56 pedras de crack embaladas e prontas para venda,
- R$ 23 em espécie,
- um aparelho celular.
O suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia. As substâncias foram submetidas a exame preliminar, que confirmou tratar-se de entorpecente. Todo o material foi apreendido.
Reincidência e risco à comunidade
No relatório policial, a autoridade destaca que o indivíduo já responde por tráfico e foi liberado poucos dias antes, mesmo tendo sido preso com grande quantidade de drogas. A reincidência em tão curto prazo e a semelhança das circunstâncias pesaram na decisão de autuar novamente o suspeito por tráfico de drogas.
A Polícia Civil também informou que, no local do flagrante, há uma escola municipal a cerca de 180 metros, o que agrava a situação devido ao risco para crianças e adolescentes.
Pedido de prisão preventiva
Diante dos antecedentes, da quantidade de drogas apreendidas e da reiteração criminosa, o delegado Mauro José Arthur representou junto ao Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, argumentando que a medida é necessária para garantir a ordem pública.
A família do suspeito foi comunicada. Os direitos constitucionais foram informados, e o uso de algemas foi justificado devido à necessidade de segurança durante a condução.
O dinheiro apreendido será depositado judicialmente, e o celular passará por análise após autorização da Justiça.
Cadeia de crimes
O delegado Mauro José Arthur destacou a cadeia de crimes relacionados. “O furto é decorrente do tráfico, porque o viciado furta para satisfazer seu vício. O tráfico é o crime capital, pois por trás do tráfico existem muitos outros crimes. Por que existe o tráfico? Porque tem um usuário que furta bens e objetos de vítimas, leva para o traficante e compra uma pedra. É uma cadeia que não tem fim. Mas seguimos firmes trabalhando.”









