Determinada, talentosa e apaixonada pela dança, Thayane Bezerra tem trilhado uma trajetória marcada por superação e conquistas. Recentemente premiada em duas competições — conquistando o 3º lugar na capoeira e o 1º lugar em dança, com direito a uma bolsa para o Tanzolymp, festival internacional em Berlim — a jovem artista reafirma sua força e dedicação à arte.
Nesta entrevista exclusiva ao Verdadeiro, Thayane compartilha os desafios que enfrentou desde a infância, as inspirações que marcaram sua formação, sua vivência cultural em Rio das Pedras e seus sonhos para o futuro. Entre respostas profundas e momentos descontraídos no nosso “ping pong”, a bailarina revela não apenas sua técnica, mas sobretudo sua essência: viver a dança como sentimento e transmitir isso ao mundo.
O Verdadeiro: O que significam para você os dois prêmios recentes?
Thayane: Foi uma conquista muito especial. Depois de um tempo sem competir, voltei em duas competições diferentes e sair de ambas com premiações foi extremamente gratificante. Ganhei 3° lugar na capoeira e 1° na competição de dança, a qual ganhei uma bolsa para o tanzolymp, festival em Berlim na Alemanha.
Qual foi o maior desafio da sua trajetória até aqui?
O maior desafio sempre foram as dores. Quando criança, tive escoliose, o que atrasou meu desenvolvimento. Isso fez com que eu precisasse trabalhar três vezes mais do que as pessoas ao meu redor, sempre em busca de “corrigir” esse problema e seguir em frente.
Digo o ballet me salvou e foi responsável por esse problema simplesmente desaparecer. Hoje é imperceptível.
Quem mais marcou sua formação?
Foi um professor de matemática. Ele me ensinou muito sobre não desistir e hoje estou aqui porque lembro das palavras dele.
Já teve a oportunidade de viver de cultura em Rio das Pedras?
Sim. Dei aulas na Espaço e Dança, a mesma academia onde iniciei meus estudos. Foi muito significativo poder retribuir e ensinar no lugar que marcou o começo da minha trajetória.
Onde você quer chegar na carreira?
Quero ir além do que já alcancei até hoje. Desejo estar em mais palcos internacionais e, principalmente, tocar as pessoas através da minha dança. Para mim, a dança é sentimento, é essência e quero levar isso adiante, num momento em que muitas vezes o verdadeiro sentido da arte tem se perdido.
Perguntas rápidas (ping pong)
Ritmo que define sua vida?
Dança contemporânea.
Comida que não pode faltar?
Japonesa.
Um sonho que ainda vai realizar?
Viajar o mundo.
Maior gafe no palco?
Figurino dando problema.
Emoji que te representa?
😅
Se tivesse um superpoder artístico, qual seria?
Girar muito!