Treinar no frio exige cuidados extras

Nos dias frios, manter a rotina de treinos pode ser um desafio. Além da motivação que tende a diminuir, o corpo precisa de cuidados específicos para que o exercício seja seguro e eficiente. Segundo Cacá Ferreira, gerente técnico corporativo do Grupo Companhia Athletica, adaptar a prática às baixas temperaturas é essencial para evitar lesões, queda de desempenho e até desidratação.
“O frio exige uma preparação mais cuidadosa. É preciso manter o corpo aquecido, mas também garantir que ele consiga transpirar bem, além de reforçar o aquecimento e a hidratação”, orienta o especialista.

Veja os principais pontos de atenção:

  1. Use roupas adequadas: aqueça, mas permita a transpiração

Treinar com a roupa errada é um dos erros mais comuns no inverno. Segundo Cacá, o ideal é usar roupas em camadas, que permitem manter o calor do corpo sem impedir a evaporação do suor:

  • Camada interna: tecidos sintéticos como dry fit, que mantêm o corpo seco;
  • Camada intermediária: peças térmicas ou de fleece para conservar o calor corporal;
  • Camada externa: jaquetas leves, corta-vento ou impermeáveis, ideais para ambientes abertos.

“O mais importante é evitar tecidos como o algodão, que retêm a umidade e aumentam a sensação de frio ao longo do treino”, reforça o especialista.

  1. Hidrate-se bem, mesmo sem sede
    No frio, a sede diminui — mas a perda de líquidos continua. Além disso, o ar seco típico das estações frias favorece a desidratação silenciosa.
    “A umidade do ar costuma ser mais baixa nessa época, o que faz com que percamos líquidos sem perceber. Manter a hidratação é essencial, mesmo em treinos de menor intensidade”, destaca Cacá.

Dica prática: beba água ao longo do dia e tenha uma garrafinha durante o treino, mesmo se não sentir sede.

 

  1. Intensifique o aquecimento
    Com a temperatura corporal mais baixa, o risco de lesão muscular aumenta — principalmente em treinos com saltos, acelerações, movimentos amplos e cargas pesadas.
    “Os músculos ficam mais enrijecidos no frio, o que exige um aquecimento mais longo e bem direcionado. Essa etapa prepara as articulações, eleva a temperatura corporal e melhora a resposta do corpo ao esforço”, explica.

Cacá recomenda de 8 a 12 minutos de aquecimento, com exercícios leves de mobilidade e movimentos semelhantes aos do treino principal.
Adapte o treino, mas não pare

Treinar no frio é totalmente possível — e pode até trazer bons resultados, desde que feito com atenção. Com as roupas certas, hidratação adequada e aquecimento reforçado, é possível manter a regularidade com segurança e eficiência.
“O corpo responde bem ao exercício em qualquer estação. O segredo é respeitar suas necessidades em cada condição climática”, finaliza Cacá Ferreira.

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