Centro Educacional Raul Cesar Urbano, mais conhecido como Poliesportivo, entre os bairros São Cristóvão, Codespaulo e Jardim Montagnani, está abandonado pela atual administração. O mato cresce pelos canteiros. Brinquedos do parquinho infantil de madeira estão quebrados, com pregos sobressalentes, tábuas soltas e balanço amarrado com saco plástico.
Na academia ao ar livre, equipamentos também estão quebrados. O banheiro público, construído há poucos anos, está trancado, com vidros quebrados e paredes pichadas.
A quadra poliesportiva, pintada no ano passado e tida como reformada, está com os aros das tabelas de basquete pendurados, alambrados soltos e mato crescendo no meio do espaço onde deveria haver crianças jogando bola e brincando.
Ao lado, moradores junto com o senhor Luiz Dias Covo, criaram uma quadra de tênis. Hoje só há sujeira, mato e folhas secas. No ginásio anexo a Escola Municipal Professor Augusto Elias Salles, o portão de entrada está pendurado. O calçamento, tanto dentro do Poliesportivo quanto no entorno, está deteriorado e tomado pelo mato.
Junto ao campo de futebol foi iniciada a construção de um vestiário, que não foi finalizado pela Prefeitura. No espaço há telhas soltas e porta em apenas um dos vestiários. No espaço que seria para outro vestiário e para a arbitragem, muita sujeira, até mesmo fezes humanas, pinos e latas que indicam o uso de drogas. Quando a reportagem esteve no local, na tarde desta quinta-feira (22), havia um usuário de drogas no local.
Cavalos soltos pastavam tranquilamente no campo de futebol e atrás do vestiário.
No campo de futebol, a Prefeitura iniciou a reforma do gramado. De acordo com o edital, foi investido mais de R$ 470 mil também para a construção de arquibancada. Para o paisagismo, o que não tem mudança aparente, foram gastos R$ 133 mil. As traves, arrancadas, estão jogadas em cima do banco de reservas.
“Dá tristeza ver o estado de abandono que o Poliesportivo está. Eu lembro que crianças brincavam, senhoras caminhavam, tinha torneios no campo de futebol. A quadra de tênis que, com muito esforço, o senhor Luiz Dias Covo cuidou, reformou e plantou todas as árvores. Pelo descaso, os moradores acabaram deixando de lado. Não dá para usar esse lugar. Alguma coisa tem que ser feita, o prefeito tem que dar mais atenção”, conta Edison Júnior, mais conhecido como Batata.
O outro lado
A reportagem do jornal O Verdadeiro procurou o Departamento de Comunicação da Prefeitura para perguntar se as obras estão finalizadas e quais providências serão tomadas para a manutenção do espaço. Contudo, até o encerramento da edição, não houve resposta.