Ossos retirados de túmulos estão empilhados no Cemitério Municipal

O Cemitério Municipal de Rio das Pedras está, a cada dia, mais cheio, já sem espaço para sepultamentos em novos jazigos. Túmulos foram abertos onde antes havia caminhos para familiares visitarem o local onde foram depositados os restos mortais de seus entes queridos. Em alguns casos, para se chegar à sepultura da família é necessário ter elasticidade e até mesmo passar por cima de outros jazigos.
E, se já não há mais espaços para novas sepulturas, gavetas são disponibilizadas pelo município para famílias sem condições de adquirir jazigos para enterrar seus pais, mães, avós e filhos. Contudo, estes espaços também estão cheios. Como alternativa, os corpos depositados há mais tempo são retirados e seu destino deveria ser o Ossário.

Contudo, o Ossário do Cemitério Municipal não tem mais espaço para armazenar os restos mortais exumados. De acordo com o termo assinado pelos familiares, o corpo permanece nas galerias por 5 anos, podendo ser retirados após esse período em caso de haver a necessidade de novos sepultamentos de famílias carentes.

Sem gaveteiros para depositar os restos mortais, os ossos retirados das gavetas estão sendo colocados em sacolas plásticas, amontoadas no chão do Ossário com um pequeno papel escrito à mão para identificar o corpo. Baratas mortas pelo chão do Ossário mostram que os pequenos pedaços de papel não duram por muito tempo. Como consequência, a identificação dos restos mortais se perde, impedindo a identificação da ossada ensacada.

Para abrir mais espaço nas galerias, a Prefeitura iniciou em janeiro a construção de mais gavetas. Contudo, há semanas a obra está parada. Para piorar a situação, dois grandes tambores acumulam água parada com muitas larvas de mosquito, deixando o local propício para a proliferação do mosquito da dengue.

Logo ao lado, o banheiro público recém-reformado está interditado, sem a possibilidade de uso pela população que faz a limpeza dos túmulos e familiares que vão ao Cemitério orar por seus entes.

Na mesma parede, parte do muro entre o cemitério e a praça caiu antes do Dia de Finados (2 de novembro). Foram colocados tapumes, que já estão esgarçados pela ação do tempo.

O material de construção, que seria usado para a construção das novas galerias e reforma do muro estão depositados na praça e sendo levados pouco a pouco pelas chuvas ou para a execução de outras obras no município. Parte das placas de laje já está quebradas.

Questionada, até o final desta edição a Prefeitura não informou se haverá ampliação do Cemitério, tanto para novos jazigos quanto para o Ossário. Também não foi informado quando serão concluídas as obras para a construção das novas galerias e reforma do muro, bem como não foi passado o motivo pelo qual os banheiros públicos estão fechados.

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