Mortes por síndrome respiratória aguda crescem na região de Piracicaba

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, a região de Piracicaba confirmou 174 casos e 26 mortes de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza de janeiro a outubro deste ano. Os números já superar os registros do mesmo período de 2023, quando ocorreram 135 casos e 17 óbitos pela doença nos municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS) Piracicaba.

A cobertura vacinal contra a gripe é de 41,6% nas cidades abrangidas pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Piracicaba (SP).
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo informa que, de janeiro a outubro deste ano, foram confirmados 238 casos e 34 óbitos por SRAG por Covid-19 nas cidades abrangidas pelo DRS de Piracicaba.

No mesmo período de 2023, foram confirmados 524 casos e 110 óbitos pela doença na região. Em todo o ano de 2023, foram registrados 583 casos e 120 óbitos por SRAG por Covid-19 nos municípios do DRS de Piracicaba.

O médico infectologista Hamilton Bonilha, considera os dados revelados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) preocupantes.
“É bem preocupante, visto que, apesar de um número pouco expressivo de casos notificados para Covid-19 e Influenza, o número de óbitos é bem significante. Na minha prática diária ambulatorial e hospitalar posso constatar uma maior gravidade da Síndrome Respiratória Aguda Grave por estes vírus em idosos e pessoas com algum grau de imunossupressão que não estão em dia com vacinação contra a Covid-19 e Influenza A e B (gripe). Portanto, aprimorar a adesão à imunização nestes grupos é de fundamental importância para minimizar um desfecho desfavorável evitável dessas doenças”, ressalta.

Um dos motivos para o crescimento de casos pode ser a diminuição dos cuidados por parte da população em geral e a redução da cobertura vacinal, que é o índice de pessoas vacinadas. O tempo seco, com baixa umidade, é também apontado como um dos motivos para o crescimento de casos de doenças respiratórias, entre elas, a Covid-19.

Para o pneumologista da Secretaria da Saúde de Piracicaba, Murilo Angeli Piva, um dos motivos para o aumento é a falta de cuidados por parte das pessoas. “Você não vê mais ninguém se cuidando, usando máscara. Como as pessoas muitas vezes, tendem a ficar em lugares mais fechados, é igual gripe, pega mesmo”, diz.

Outro motivo apontado pelo médico é a diminuição de pessoas que buscam a vacinação. “A cobertura vacinal de Covid-19 reduziu demais. Seja porque as pessoas pararam de se preocupar, seja porque muita gente tem algumas restrições infundadas em relação às vacinas”, aponta o pneumologista.

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Arquivo/Agência Brasil

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