A palestra a respeito de segurança nas escolas, ministrada pela Policial Miliar Cabo Sueli Tavares, já cole seus primeiros frutos. Após ouvir sobre o Programa Vizinhança Solidária Escolar (PVSE), Luciana Borsato, diretora do Centro de Educação infantil Bruna Maniassi Zeppelini (Creche Bruna) organizou um grupo para monitoramento dos arredores da escola.

“Convoquei mães e representantes da Associação de Pais e Mestres (APM), um representante da Secretaria da Educação e mais alguns pais que moram próximo a escola e que têm disponibilidade para participar. Fui até o Supermercado Dia, que fica em frente a escola, e conversei com funcionárias do administrativo. Assim, formei um grupo no WhatsApp também com um representante da Polícia Militar”, explica Luciana Borsato.

De acordo com a diretora, a função social do grupo é para informar qualquer coisa que se perceba nas redondezas da creche que cause desconforto ou preocupação. Quando isso acontecer, a orientação é para que o grupo seja acionado, bem como a Guarda Civil Municipal pelos números 153 ou 3493-1550 e a Polícia Militar pelo 190 imediatamente.

“Os pais e vizinhança estão muito imbuídos e preocupados em contribuir nesse sentido de tranquilizar a todos. Os pais estão mais calmos ao saber que essa foi uma medida adotada pela escola Bruna. Até o comandante da PM, Sargento Venâncio, nos parabenizou porque não esperava que eu fizesse isso tão rápido”, completou a diretora.

Luciana Borsato finalizou ao ressaltar que a ênfase principal do grupo é buscar a união e atenção especial a tudo, independente do que venha a acontecer na sociedade, como os recentes casos de violência.

Mudanças na rotina
Algumas mudanças na rotina da creche também ocorreram. Os portões passaram a permanecer trancados. Só entra na escola quem for anunciado, inclusive a equipe da entrega de merenda e fornecedores.

Caso haja necessidade de atendimento presencial, os dados da pessoa são coletados pelo interfone e agendado atendimento. Assim, só entram na creche pessoas autorizadas.

Outra alteração foi na saída dos estudantes. Agora, pais e contratados para transporte pegam as crianças na calçada e não entram mais na creche. A equipe pedagógica leva o aluno até o portão e entrega aos responsáveis.