Rio das Pedras tem um dos piores resultados da RMP em desenvolvimento

O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) lançou um ranking nacional de acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável dos Municípios Brasileiros (IDSC-BR). Rio das Pedras foi classificada na posição 1.056ª, o pior resultado da Região Metropolitana de Piracicaba (RMP), enquanto que Saltinho alcançou a quarta melhor nota no Brasil. Limeira ficou em 9º lugar, enquanto que Piracicaba ficou em 31º, Mombuca em 272º e Santa Bárbara d’Oeste em 405º.

Dos 153 municípios com faixa populacional entre 25 mil e 100 mil habitantes, Rio das Pedras está entre os 25 piores do Estado de São Paulo. O estudo levou em consideração a agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) definidos como critérios para avaliação de avanços econômico, social e de proteção ambiental nas cidades para avaliar os 5.570 municípios brasileiros.

A pontuação do indicador para cada município varia entre 0 e 100 considerando a distância que uma localidade está do desempenho ótimo. Para a situação de cada um dos 17 ODSs é atribuída uma cor (verde, amarelo, laranja e vermelho). Quanto mais próximo da cor verde, mais próximo de atingir o objetivo o município está. A pontuação geral rio-pedrense foi de 52,8.

Dos 17 ODSs, Rio das Pedras atingiu a cor verde em apenas dois: Energias Renováveis e Acessíveis; e Indústria, Inovação e Infraestruturas. De acordo com a análise, todos os domicílios têm acesso à energia elétrica.

Em um, de cor amarela, foi apontado que há desafios: Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Nesse item, os principais desafios são estruturação das políticas de participação e promoção de direito humanos, da política de controle interno e combate à corrupção, e das políticas de transparência.

Seis itens apontam que há desafios significativos: erradicar a pobreza; erradicar a fome; trabalho digno e crescimento econômico; cidades e comunidades sustentáveis; ação climática; parcerias para a implementação dos objetivos. Nesses quesitos, os indicadores com pior avaliação são o percentual de pessoas abaixo da linha da pobreza no Cadastro Único pós Bolsa Família, número de produtores de agricultura familiar com apoio do Pronaf; desemprego de jovens; equipamentos esportivos; proporção de estratégias para gestão de riscos e prevenção de desastres naturais.

O mais alarmante são oito dos 17 ODSs apontados em vermelho, onde há grandes desafios a serem solucionados. Entre os objetivos, estão os setores mais questionados pela população rio-pedrense: saúde de qualidade; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; reduzir as desigualdades; produção e consumo sustentáveis; proteger a vida marinha; proteger a vida terrestre.

Na saúde, os principais problemas apontados estão na baixa parcela da população atendida por equipes de saúde da família e o número de unidades básicas de saúde. Para a educação, os desafios estão na pouca oferta de escolas com dependências adequadas a pessoas com deficiência, jovens com Ensino Médio concluído até os 19 anos de idade e a razão entre o número de alunos e professores na pré-escola.

Quanto a igualdade de gênero, quatro dos cinco indicadores estão em vermelho: presença de vereadoras na Câmara Municipal; desigualdade de salário por sexo; diferença percentual entre jovens mulheres e homens que não estudam e nem trabalham; taxa de feminicídio. Em água potável e saneamento, são apontados o alto índice de perda de água e a pouca população atendida com coleta domiciliar de resíduos sólidos urbanos.

Para reduzir as desigualdades, os principais desafios estão na renda municipal apropriada pelos 20% mais pobres; coeficiente de Gini; taxa de distorção idade-série nos anos finais do Ensino Fundamental; razão do rendimento médio real. Quanto a produção e consumo sustentável, é preciso investir na recuperação de resíduos sólidos urbanos coletados seletivamente e na população atendida com coleta seletiva.

Por fim, quanto a proteção da vida marinha e da vida terrestre, é preciso melhorar no esgoto tratado antes de chegar ao mar, rios e córregos; aumentar a taxa de áreas florestadas e naturais; bem como unidades de conservação de proteção integral e uso sustentável.

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